sábado, 3 de outubro de 2009



O CONTROLE DO PENSAMENTO

No que se refere de modo especial à mente, o ponto de vista de um homem do mundo, ponderado, bem-equilibrado e virtuoso será diferente do ponto de vista de um Virtuoso. A diferença virá de acordo com a posição que o pensador assumir sobre o lugar que a mente ocupa em relação ao homem em sua natureza em desenvolvimento.

Consideremos um homem bom e justo, nem descuidado nem frívolo, nem mundano, no sentido comum da palavra; sóbrio em seus julgamentos, equilibrado em seus pensamentos. Como veria ele essa questão do auto-controle mental?

Um homem que tenha colocado deliberadamente diante de si um ideal de virtude que se esforça por cumprir, compreenderá aquilo que chamamos natureza inferior, e que representa uma coisa a ser dominada. Quanto a isso não haverá dúvidas. Nosso homem virtuoso dirá que certamente se devem dominar e restringir as paixões e apetites do corpo, as emoções inferiores que impelem as pessoas impetuosas, todo aquele lado da natureza do homem que é manipulado por agentes exteriores, de forma a levá-lo a agir impensadamente. Dar-lhe-á o nome de natureza inferior, e procurará fazê-la obediente à natureza superior. O que entendemos em linguagem comum por pessoa controlada, ou antes, auto-controlada, é o homem que exerce esse domínio mental sobre a natureza inferior, de forma que a mente controle seus desejos.

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