terça-feira, 11 de agosto de 2009






O DUALISMO

A maçonaria é gnóstica, ou seja crê no dualismo. O dualismo é uma crença segundo a qual o bem e o mal são apenas duas faces da mesma moeda..Para que haja uma evolução dialética é necessário, segundo os gnósticos, que o bem interaja com o mal para que a evolução, que é uma síntese de tudo isso, apareça.Assim os quadrados brancos juntos com os negros representam algo como o Yin e o yang, isto é, o bem e o mal são necessários um ao outro para que haja evolução e se interpenetram.
Nós somos pensamentos-sentimentos em perpétua mutação e contradição; amor e ódio, calma e cólera, inteligência e ignorância.
Luz e Trevas: a Eterna Batalha
A tradição oculta fala sobre a existência de uma fraternidade negra, pessoas que trabalham unicamente para o eu, que resistem ao processo de evolução e tentam distorcê-lo. Esses inimigos do progresso e da felicidade, chamados de “senhores da face escura”, são considerados a antítese da Grande Fraternidade Branca.
Quem se aprofunda no estudo da história, especialmente da evolução cultural e espiritual da humanidade, reconhece a existência de duas forças antagônicas: as forças do progresso e da expansão, de um lado, e as da decadência e da contenção, de outro. Essas forças opostas são, às vezes, chamadas de forças da luz e forças das trevas – expressões bastante utilizadas por oradores e escritores durante as duas grandes guerras do século vinte.
Uma definição geral para essas duas forças opostas deve levar em conta que todos os seres humanos altruístas, qualquer que seja seu nível de evolução, são expressões das forças da luz. Todos os seres humanos egoístas, do selvagem sensual até os cruéis e altamente intelectualizados inimigos da felicidade humana, são representantes das forças das trevas. Entre essas duas forças e seus representantes humanos é travada uma guerra perpétua, da qual as duas guerras mundiais foram uma expressão temporária no plano físico.
A cor negra representa o caos, os presságios, o medo e o vício. A cor branca simboliza a fé, a pureza, a esperança, a bondade, a força e a paciência do homem para com o seu semelhante.
Simbologia que envolve o entrelaçamento dos opostos: o bem e o mal, espírito e matéria, o dia e a noite, a dualidade presente no cotidiano de nossas vidas retratada no piso interior do Templo, entre o Sul e o Norte, do Ocidente ao Oriente. Refletem a sua simbologia, também, na indumentária maçônica. Essa é uma das razões do rigor exigido em nossas vestes, que refletem no piso mosaico a mística do preto-masculino-sol e o feminino-lua, o iniciar do dia, e o branco relacionado com o finalizar do dia e a fertilidade dos homens e mulheres, cumprindo e protagonizando o ritual da criação.

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